30 março 2011
(continuando) de tecnologia. Tecnologia é basicamento tudo que foi inventado para melhorar de alguma forma a nossa vida. As ferramentas da idade da pedra ja eram tecnologia. Com tempo as invencões antigas deram espaco e suporte para as novas. Até chegarmos às tecnologias modernas. Por isso quando alguem disser que não gosta de tecnologia ela deve ir para o meio do mato, caçar para poder comer, beber agua das folhas das plantas ou do rio e morar numa caverna. Conhece alguém assim? Então, sejamos cientes de que a vida hoje não seria possivel sem tecnologia.
Agora ha pouco tentei postar no blog pelo mobile mas havia esquecido o endereço. São muitas informaçoes para lembrarmos nesse novo mundo. Muitos numeros de celulares, pois hoje todo mundo tem no mínimo dois. Outro dia vi minha avó, que conta 66 dizendo que ia comprar um chip de outra operadora. Achei engraçado. Pois, a bem pouco tempo ela odiava a ideia de ter um celular " andar com esse negocio pra todo canto... Nam, quero isso não!" , se antes a ideia não lhe agradava, agora o celular é indispensável. Citei minha avó só pra ilustrar que uma pessoa que foi criada a luz de lamparina abastecida de querosene, cujos costumes eram muito simples, caiu no agrado da tecnologia da informação que domina o mundo atual. Não há quem não goste de tecnologia depois de conhece-la. Talvez a quem ela não alcançou, não faça realmente falta, mas duvido que alguém que ja tenha experimentado diga que não goste, ou que vive tranquilamente sem tecnologia. Eu digo que é mentira! Talvez essa pessoa esteja "sofrendo de falta de informação quanto ao conceito

Amor

29 março 2011

Que tanto tens amor?
que és sempre comentado
em todas as gerações
por todos imaginado
desejado em todo canto
e tão pouco encontrado.

Desde pequena pensei
que amar fosse de graça
que o belo sentimento
chegasse a nós sem dar nada
que as pessoas se amassem
de dia e de madrugada.

Mas em minha pouca existencia
o que tenho percebido
é que o amor se escondeu
ou então é foragido
cometeu algum pecado,
ou então corre perigo.

Dessas duas a segunda
é mais facil imaginar
o amor corre perigo
sem ninguem pra ajudar
talvez esteja ao relento
ou perdido em alto-mar.

Embora se imagine
onde ele deve estar
ninguem sabe o paradeiro
e nem eu ouvi falar
que o amor esteja vivo
por aí a velejar.

Alguem deve ter banido
o amor das nossas casas
que sem medo do perigo
e pensando que tem asas
o amor foi conduzido
para muitas algazarras.

O amor foi visto ontem
na calçada de um bar
olhando um casamento
que acabava de acabar
pediu que fosse com eles
para a ferida curar.

Mas o casal relutou
ignorou o amor
e ele sentiu-se inutil
tanto que desmoronou
disse que ia embora
foi e não mais voltou.

Outras tantas outras coisas
o fizeram ir embora
mães batendo nos filhos
sogras xingando as noras
filhos matando os pais
cobra engolindo cobra.

Ele não achou um lar
digno de moradia,
a sociedade "nova"
moderna e doentia
só quer saber de quem troca
no corrido dia-a-dia.

Ele so ressurgirá
se mudarem o padrão
de vida que nós levamos
e pensarmos em união
então o amor fará
morada em cada lar
de quem lhe dê atenção.

Sem título

28 março 2011
Olá pessoal boa noite. Estou testando o mobile blog. É legal quando a gente consegue colocar algo nas horas que vem á cabeça. Vamos ver se funcionou? Abraços

Saliência

A minha boca é gorda, que loucura!
Os olhos também são gordos.
Tenho um coração obeso e
um cérebro inchado,
trago as mãos pesadas,
o resto do corpo extremamente gordo de vontade,
porém o meu sonho,
probrezinho do meu sonho...
É desnutrido!

retirado do http://www.piripiri40graus.com/?ler_noticia_id=6498&exposicao-saliencias:-um-sucesso&assunto=Geral

Definição

Meu verso é um rio sem água,
quanto mais procuro menos sinto,
acho o leito certo quanto procuro,
o vazio entra e eu consinto.

O nada corre pro mar
de nada, o mar é cheio
so tem palavras de sentido morto
a mim so consegue que sinta receio.

O mundo é um complexo mar de nada
nadas vão, nadas vêm.
Nadas e mais Nadas
preenchem o que lhes convém.

Convém que o mar seja nada
convem que rio também,
convém que o nada acabe a vida,
que a vida nada seja além.

Cansaço

O meu cansaço me amolece
minha cabeça deseja sorte
minhas orelhas se fecham
comforme o ritmo, conforme...

As minhas mãos tocam o vento
meus cabelos nadam no ar
meu corpo jaz cansado
e meus olhos mortos de chorar

Na noite caem serenos,
despedaçados de não te verem
sedentos de amor padecem
e choram por te quererem

Mas tudo continua andando
conforme o ritmo, conforme
e a minha paz jaz sem seu sossego
em meio ao desgosro converso com a morte.

Medo

Tive medo, não nego
mas também não tive escolha
e a minha mão guiava o mundo,
o mundo que me amedrontava.
Meus desejos foram enclausurados
e as minhas vozes não foram ouvidas
e do meu farfalhar profano
nasceram minhas feridas.
E os meus sonhos, sonhei só
e até hoje sonho, mas ainda tenho medo.
MEDO de sonhar só e não valer nada,
medo de amar e só ser gostada,
medo de pensar e ficar só.
Tenho medo dos meus pensamentos e da minha solidão.

Imagem retirada do blog: http://uketag795.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
Em toda a existência a humanidade não viu uma criatura tão pequena quanto o homem e paradoxalmente nada é pequeno para ele.
O poeta é um exilado; só que do direito de opinar!
Os melhores momentos da vida são como estrelas cadentes, só vemos quando estão acabando!

Isabel Alçada: Fim da avaliação é "lamentável", "irresponsável" e só tem razões políticas

A ministra da Educação, Isabel Alçada, considerou hoje "lamentável" e "irresponsável" a revogação da avaliação de desempenho dos professores, uma decisão que acusa de se basear apenas em circunstâncias políticas.
"É a todos os títulos lamentável, qualquer pessoa com bom senso o reconhece, que um ciclo que deveria concluir-se em Dezembro de 2011 seja interrompido abruptamente por razões que só têm a ver com circunstâncias políticas e que revelam uma enorme irresponsabilidade", afirmou a ministra à margem da conferência sobre o PISA 2009.

A avaliação dos docentes destina-se em "primeiríssima linha" a melhorar a qualidade das escolas e do ensino e a forma como os alunos acompanham e obtêm uma aprendizagem efectiva, defendeu.

Por isso, considera que a qualidade de avaliação dos docentes e a observação da prática lectiva na sala de aula são factores de progresso que asseguram a qualidade de todo o trabalho educativo.

"Temos um sistema de avaliação equilibrado, que corresponde aos eixos essenciais do trabalho do professor", afirmou, lembrando que este modelo deveria completar o primeiro ciclo de vigência em Dezembro de 2011.

A oposição parlamentar aprovou na sexta-feira a revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.

O PS já anunciou entretanto que irá suscitar a fiscalização da constitucionalidade deste ato, considerando que o Parlamento não tem competência para tal.

Retirado do http://www.jornaldenegocios.pt

Site para compra de livros

23 março 2011
SR. LEITURA VEM AÍ

MOSSORÓ GANHA LOJA VIRTUAL PARA VENDER LIVROS (REPORTAGEM DE JANEIRO)

Transcrito de Gazeta do Oeste

Será no próximo dia 28, às 8h30, na Rua Sabino Valentin, S/N, Funger do Walfredo Gurgel, o lançamento do site Sr. Leitura, que negociará livros e produtos ligados à literatura via internet.
Segundo Uedson Ângelo, o projeto faz parte da incubadora

do Centro de Inovação Tecnológica (CITECS). “O Sr. Leitura.com é uma opção para os muitos mossoroenses que compram livros pela internet. Até agora, a cidade não tinha um site especializado nesse público e era uma coisa que estávamos perdendo, ou seja, muitas pessoas da cidade procuravam sites de fora para adquirir livros que poderiam comprar com muito mais facilidade e confiança aqui mesmo”, destaca.

Ele acrescenta que devido ao público que irá atingir, o projeto abrangerá também estudantes, professores, profissionais liberais e, além disso, existe o diferencial da empresa: ela trabalhará, exclusivamente, com produtos recicláveis. “Toda a filosofia de reciclagem com produtos de artesãos locais. Essa é a nossa proposta, uma proposta sustentável e, ao mesmo, que leva conscientização ecológica para as outras pessoas”, frisa Uedson.

Além de oferecer produtos com diferencial, Uedson destaca que o site será uma porta para a divulgação dos autores locais, que terão oportunidade de negociar seus livros. “Queremos ter um relacionamento estreito com o autor local e o consumidor. Nesse sentido, já estamos fechando parceria com a Coleção Mossoroense para vendermos os títulos da editora em nossa página”, diz. “E com um detalhe: se o consumidor for de Mossoró, nosso prazo de entrega é de 24h, no máximo”, salienta.

EXPERIÊNCIA COM LIVROS - A experiência com livros veio mesmo antes da ideia de vendê-los. Uedson Ângelo trabalhou em livrarias, como a Nordeste, e também foi consultor de leitura da livraria Café e Cultura. “Isso faz parte de um projeto maior. Nasceu em 2005, quando pretendi montar um negócio próprio. Desde aquele ano que venho pesquisando acerca do perfil do leitor brasileiro, sobre o que estão lendo e o que querem ler”, explica.

Mesmo sabendo que enfrenta o mercado tradicional das livrarias e também a concorrência dos sebos, Uedson se diz otimista com o novo empreendimento, frisando que apesar da margem de lucro ser pouca, é um negócio diferenciado, ágil e seguro. “Minha aposta é também no público que passa um bom tempo na internet: os jovens. Quem está lendo mais hoje são estudantes, que dividem seu dinheiro com o cinema, os best-sellers, e adultos, a partir de 18 a 25. A categoria que é mais lida é poesia. Essa foi uma surpresa que tive quando analisei uma pesquisa que destacava isso”, diz.

Apostando na internet, ele destaca que toda a mídia e negociações se farão pela net ou telefone. “Toda a mídia será pela internet, um mercado que está se abrindo cada vez mais. O blog será usado para interação com o consumidor do Sr. Leitura além de resenhas, vídeos curtos, publicação de contos, poemas e opiniões acerca de nossos produtos”, destaca.

O site também comercializará livros usados, num tópico chamado Nosso Sebo. “Mas garantimos a qualidade de nossos produtos, sempre em bom estado, em caso de livros usados. E, além disso, livros novos, que estão na mídia ou não, sejam best-sellers ou outros títulos. Se o leitor não encontrar o livro no site, pode fazer o pedido e nós nos encarregamos de encontrá-lo. Entregamos, no máximo, em dez dias úteis, a partir da confirmação da compra”, salienta.

SITE NEGOCIARÁ TAMBÉM OUTROS PRODUTOS - Além de livros novos e usados e produtos que fazem referência à literatura, o Sr. Leitura também negociará buquês literários: ou seja, são grandes e belos buquês de flores naturais acompanhados de livros. “O cliente escolhe o título, o tipo de flor e montamos um buquê literário. É um presente especial, pois, além das flores, o presenteado terá o prazer da companhia de um bom livro. E nada melhor que um livro especial”, frisa.

Uma reflexãozinha

Na vida, tudo é questão de ponto de vista e para ilustrar isso trouxe esse textinho aqui que achei na net.

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.

Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu: - "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?"

Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.

Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.

O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.

Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa.

Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.

Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.

O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo: -"Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!"

A pessoa respondeu:

"Um gênio? Esta já é a segunda vez nesta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!"

Moral da História: VOCÊ PODE CONTINUAR EXCEDENDO ÀS EXPECTATIVAS, MAS PARA OS OLHOS DE ALGUNS TAPADOS E INVEJOSOS, VOCÊ ESTARÁ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO.

Uma e outra sentimentalidade

Era dia de festa para todo mundo e não para mim. Estava triste ainda e continuaria assim por todo o dia. A praia estava calma pela manha e o sol quase não aparecia, encobria-se entre as nuvens como eu, que me escondia da falsa felicidade dos outros. Escondia-me dos comentários e dos seus pensamentos, pois nada me importava.
Num momento tentei me afastar do resto do pessoal, sai sozinha a caminhar, e como caminhei, estava absorta em meus pensamentos, como a navegar num mar fluido de sensações e quando dei por mim estava já muito longe. Sentei-me em uma pedra onde havia várias outras, observava a água que batia rapidamente nas pedras, era uma batida forte, brava, a pedra era forte, não se rendia, não tão prontamente. E à medida que a maré subia a força da água ia diminuindo.
Olhei para o horizonte, focava naquele mundo tão distante, tão misterioso e longínquo, mas, que podia ser meu, somente meu. Depois não via mais a água, depois do horizonte. O mundo ficou pequeno, eu via um outro mundo além do horizonte. Nada mais existia, tudo desfez-se como uma névoa se desfaz. Era uma sensação de leveza essa que o horizonte no mar dá. Podia passar horas e horas, dias e dias olhando-o, e embora não parecesse, o tempo passou rápido e quando notei o sol já estava alinhado ao horizonte. Era ainda mais bonito ver como esses elementos se alinhavam, se completavam tão harmoniosamente, as cores eram tão flamejantes que eu percebia um contraste perfeito entre o momento terno e a ideia de fogo que o crepúsculo passava.
O crepúsculo me dava uma tristeza, por que o sol tão forte, irradiante tinha de se pôr? Por que esse momento não é eterno? Eu não via respostas, não queria me desapegar desses momentos, desses cenários. O eterno nos trai tanto. Eu sabia que aquele crepúsculo eu nunca mais veria, e mesmo se eu pudesse registrar jamais teria a mesma performance, os mesmo elementos, o vento na quantidade ideal, a luminosidade, o cheiro da brisa do mar, as ondas, talvez a terra estivesse num ponto diferente de sua órbita. Nada seria igual. Não existem momentos que se repitam em nossa vida. E a despedida desses momentos não é o que dói, é a certeza do nunca mais.
“Nunca mais” é muito difícil de ser aceito. Eu pensava nisso, pensava nas pessoas que deixei na praia pra caminhar sozinha. Pensava na minha gatinha de quem eu tanto gostava, na minha avó, de quem sempre tive o orgulho de ser neta, pensava nas outras tantas pessoas de quem nós gostamos tanto, mas, que na maioria das vezes nós nunca paramos pra dar atenção.
Minha mãe me diz que nós mulheres ficamos mais sentimentais quando nos tornamos mães. Tenho medo de ser mãe. Eu também pensava nisso. É preciso desapegar, inclusive dos filhos para que eles cresçam e se tornem maduros, a vida é mesmo um constante desapegar. Mas isso é para que não soframos tanto, porque sofrer é inevitável sempre. Além de tantas coisas em que eu pensava, eu pensava no sofrimento. Há pessoas que sofrem por tudo, sofrem só de pensar. Eu era assim, sempre fui.
Na época do ensino médio achava normal escutar uma musica triste e chorar. Ler poesia e sentir o que o poeta descreveu. Prefiro os poemas de sofrimento, de tristeza, de angústia. Eles são mais sinceros. A alegria é, na maioria da vezes, superficial. O sofrimento não, ele é sincero. Nunca vi ninguém fingir que sofre.
Eu pensava nisso tudo, em coisas tão imperceptíveis, que as outras pessoas instintivamente já sabiam. As pessoas não pensam no efêmero, mas elas sabem dele. E aproveitam cada instante por que sabem intuitivamente que tudo acaba. Nesse ponto eu era estranha, preferia sentir a viver. Eu não precisava contar a ninguém o que eu pensava e era tão bom ter um segredo comigo mesma. Dava uma paz tão grande ser vazia. Acho que é isso que os outros dizem quando se referem a pessoas leves, pessoas vazias. Vazias num ótimo sentido. Vazias de preconceitos, de regras, de vontades esdrúxulas, de luxos ou de quereres. Quanto mais vazia mais cabem sentimentos nessa pessoa.
Depois de pensar nessas coisas, quis voltar. Achei que era louca. Caminhava de volta tão feliz, realizada. A chutar as ondas, a pegar conchas, a olhar os pássaros. Eu tinha certeza de que havia sido o meu melhor dia. O dia em que percebi que eu só precisava olhar o mar, o horizonte e encontrar comigo mesma para ser feliz.

Concursos literários

22 março 2011
Achei um site na web que trás o calendario de todos os concursos literários mais recentes e que ocorrerão ao longo do ano. Coloco o link para vocês olhares:

http://ficcaodegaveta.blogspot.com/

A todos uma boa noite e xeros.

Idealismo

Trago em meus olhos
a lus que irradia do sol
que fere os olhos de quem os olha
e mesmo assim é necessário, se faz brando e turvo
se faz morno e quente e entontece,
desarma, destrói.
O ânimo do meu íntimo foi decepado,
caí num mar de angústias ou...
me joguei?
Eu sei? Quem sabe?
perguntas que nunca terão respostas.
Do seio amargo sinto o perfume
que purifica as exigências de minh' alma.
O meu eterno sonho antigo, se fez efêmero e ja não era?
Não sei.
A dor dos olhos maltrata e mergulho num mar de brasas
que me queim.
Será que isso existe?
Talvez.
A realidade não é lógica, nem é tão real.
E o pensamento é o idealismo.
Ideia louca.
Todos pensam que pensam!

01/07/2002

Se eu vivesse minha vida novamente

10 março 2011
Levemente Rubem Alves tece considerações sobre a sua vida, infância, mocidade, adolescência e outras fases do curso de vida. Sempre embedido de saudades, e lançando um olhar maduro e nostálgico sobre as épocas passadas.
O melhorr do livro está na proximidade que suas reflexões têm conosco, todos choramos, relembramos os bons momentos e analisamos o efeito de nossas escolhas. Somos analistas natos e é isso que o autor vai mostrar durante o livro, com sua experiencia pessoal.
Aconselho.
Sobre o autor:
Rubem Alves - "Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do quotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, académico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.

Divagações, pensamentos e outros.

05 março 2011
Sexta feira de carnaval. Estou em casa, no quarto, enquanto Thiago vê TV na sala. Não fomos para as festas, blocos e folia que essa época oferece, nunca gostei muito da sensação de poder tudo e do vazio angustiante que fica depois de festas como essas.
É ruim ter a sensação de que abusou-se do prazer, fez-se de tudo o que costumeiramente não fazemos. Gosto até de tomar uma cervejinha, ouvir música, conversar com os amigos. Mas os amigos vão para os carnavais, então só me resta ficar em casa e ver televisão, ler blogs e jogar as fazendinhas na vida em sites de relacionamento. Não que isso eu não faça nos outros dias, mas, ficar em casa quando todo mundo sai é realmente estranho.
Não fazer as malas e migrar na época de migração faz-nos sentir deslocados e não-descolados como as outras pessoas são. Embora eu já tenha passado da fase de querer achar um ponto em comum com o resto do mundo, o resto do mundo quer que sejamos iguais a ele ou então somos motivo de comentário.
Pra falar a verdade nunca tive intenção de me padronizar. Essa é até uma questão de interessantes discussões. Enquanto a mídia insiste que tenhamos que ser de tal jeito (cabelo liso, magras, gostar de baladas, sermos descoladas, independentes, mulheres modernas e etc. e tal), não me lembro de ter feito algo na vida que tenha sido motivado pela “onda”, e talvez sim, mas não coisas que me descaracterizassem quanto à minha personalidade, quanto às minhas escolhas, se o fiz foi por falta de opção.
Por exemplo, na cidade em que moro atualmente, pequena, de interior, todo mundo faz as mesmas coisas. Isso por que as opções são poucas ou nenhuma. As roupas de um jeito só, pois, existem poucas lojas e esse é só u exemplo, pois eu ficaria a noite inteira contando as formas de padronização que existem aqui.
Seja como for, detesto isso. A falta de opção que nos faz sempre seguir um caminho já andando, já trilhado. Falta criatividade. As pessoas estão sempre querendo economizar tempo e com medo de errar, por isso, fazem o que os outros fizeram. Compram o que os outros compraram. Lêem o que os já leram, quando lêem...
Aí, já descambo pra uma outra discussão: a valorização do profissional da educação no Brasil. Aliás, que valorização? A melhor expressão seria: desvalorização do profissional da educação no Brasil. Pensei nisso, por que estava eu, Thiago e uma amiga, Aline, que faz direito, falando sobre concursos, os salários, as horas de trabalho, o regime. Fiquei embasbacada (querendo imitar Machado de Assis) com os salários da área jurídica para quem tem apenas nível superior, pois para chegar a esse nível, na profissão que escolhi, que é a de docente universitária, tenho que concluir meu doutorado e ter DE (dedicação esclusiva).
É de entristecer qualquer um que rala, que estuda pra ser um bom professor, se qualifica, faz doutorado sanduiche, sabe falar outras línguas, escreve bem, tem domínio da língua culta e carrega um título de doutor que foi muito sofrido em contrapartida a quem apenas com o bacharelado, tem salários altos e ainda tem o “direito” de ser chamado de doutor por causa de um decreto feito ainda no século XVIII que não foi revogado.
Outro dia, lendo sobre essa discussão se tem direito ou não de ser chamado de doutor, um bacharel em direito, vi um argumento favorável que dizia que eles defendem teses diante de um juiz, passam dias preparando uma peça e por isso merecem o título, já que um doutor, para conseguir o título, também defende uma tese. Esse é um erro de conceito, por que como diria Mario Prata existem teses e teses, em tese. A tese de um advogado perante um tribunal é uma, baseada em leis e montadas conforme seus interesses, que podem ser condizentes com a verdade ou não, é uma tese, não a verdade. Já a tese de um doutorando deve ser feita com base na literatura existente que em tese é verdade, até ali, pelo menos. Se depois as teorias nas quais ele se embasou forem derrubadas, pena, mas ele não agiu de má fé. Naquele momento, era essa a verdade.
Já no caso de um advogado ele tem compromisso apenas com a argumentação. Se a tese é verdadeira não é a questão, a questão é: a tese dele foi a melhor defendida? Ele ganhou a causa? Assim sendo, não é e nem nunca foi um trabalho científico, portanto, não merecem o título de doutores.
Essa discussão renderia mais algumas páginas, mas estou cansada. Cansada de ser sempre o lado lesado. Ser professora, mulher, nordestina, de origem humilde e sem padrinhos, cansa muito. Além de tudo ser acadêmica hoje em dia não é lá uma grande coisa. Não tem status.

Confusão de sensações

04 março 2011
Sentimentos confusos. Não sei definir em que estágio se encontra a minha felicidade. Ou a minha infelicidade. Ou se existe felicidade, ou momentos, momentos felizes. A confusão de percepções assola o meu interior. Não sei se agradeço pelos fatos de uma ótica otimista ou se me deprecio pelos fatos sob uma visão pessimista. A definição da resposta quando perguntam-me "Tudo bem?" tem tomado horas do meu raciocínio. Talvez seja cedo pra definir o que devo responder, ou talvez a resposta já esteja pronta e eu não quero tomá-la como lei. Não posso me fazer de coitado mas também não posso deixar de ser sincero, sobretudo comigo mesmo. Prefiro o barulho do vácuo ao silêncio da resposta pronta. Confusos sentimentos.

Dia nacional da poesia

02 março 2011
Poetas e Prosadores de Mossoró


Prezados amigos,

Segue a nossa programação alusiva ao Dia Nacional da Poesia (14 de março):

SÁBADO (Dia 12):
09 horas
ABERTURA EM GROSSOS com recitais poéticos, shows musicais com Genildo e Geová Costa, distribuição de encartes poéticos e a entrega da Comenda Dagmar da Costa e Silva ao poeta Raul da Barra;

12 horas – Almoço (baião com poesia);

19 horas – Encontro de poetas no MEMORIAL DA RESISTÊNCIA e PRAÇA DE CONVIVÊNCIA; distribuição de encartes poéticos;

DOMINGO (Dia 13)
05:30
Amanhecer poético na COBAL com recital poético/musical, exposições de artes, vendas de livros e cordéis e distribuição de panfletos poéticos;

SEGUNDA (Dia 14 – DIA NACIONAL DA POESIA)
NA ESTAÇÃO DAS ARTES POETA ELISEU VENTANIA

17 horas
Abertura com show do poeta Genildo Costa;

17:30
Apresentação dos documentários: “O Que é o Cine-clube”, do Cineclube Mossoró e “O Poeta e a Bicicleta, de Thalles Chaves;

18 horas
Apresentação do filme “O Carteiro e o Poeta” e, após, debate sobre o filme;

20:30
Show com Maurílio Santos ; Exposição e venda de livros e cordéis; Apresentações variadas.

PEDIMOS AOS POETAS ENVIAREM SEUS POEMAS O QUANTO ANTES PARA SEREM INSERIDOS NO ENCARTE ESPECIAL QUE SAIRÁ NO JORNAL O MOSSOROENSE.
NÃO ESQUECER O PADRÃO:
TÍTULO DO POEMA
Autor
E-mail
Cidade/Estado

enviar para: caio_muniz@hotmail.com