O meu ver

13 novembro 2011


Vejo meu tempo como quem olha uma ampulheta,
Meu tempo não de tempo,
Meu tempo de mundo.
Vejo meu mundo como quem vê a um filme,
Que não tem roteiro,
Que segue uma trilha cataclismática .
Vejo as pessoas como quem é está de fora,
Dos gestos, ações, pensamentos e modo de vida,
Elas fedem a egoísmo, a auto-reconhecimento.
Vejo a moda como quem olha uma onda,
Afoga os que não surfam,
Mata os que não a conhecem.
Vejo  os amores como quem assiste a uma tragédia,
Com lágrimas nos olhos por saber que o homem não ama,
Ele apenas que parecer que o sente.
Vejo você como um líquido,
Não tem forma própria, precisa dos outros para se manter
E sempre obedece aos desejos de que lhe toma.
Vejo, vejo...apenas vejo...
da arquibancada da minha vida...